sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ad eternum, "ad internetum"

Noticia recente levantou a lebre que o Google anunciou ter atingido a marca de um trilhão de sites únicos. Alguém tem uma notícia mais recente sobre isso? Afinal de contas a informação urge e daqui a pouco serão dois trilhões de sites! Mas o fato é que vivemos um tempo de informação total. É uma verdadeira "abundância abundante" de informação.
A acessibilidade também tem melhorado muito. Até nossos celulares, que antes eram usados como comunicadores e fasers pelo capitão Kirk e o orelhudo Spok, hoje nos permitem acessar a web.
Colo abaixo, a quem interessar possa, uma matéria interessante sobre o assunto, extraída do site imasters.uol.com.br:

"O Google anunciou um trilhão de endereços únicos na web. Não se sabe se isso é verdade ou se o Google está jogando na retranca contra o atacante Cuil. Mas é um assunto que merece reflexão, principalmente do ponto de vista de conteúdo.

A internet promoveu uma difusão de informação que tornou o conhecimento instantâneo. Com ela saímos da era da escassez para a era da abundância das informações. Qualquer tipo de dado está cada vez mais acessível, pois além da inteligência dos sistemas, nossa comunicação se torna cada vez mais móvel com a utilização da internet também pelos aparelhos de telefone celular.

Ora, Marshall McLuhan, teórico e visionário das comunicações, dizia que o conteúdo de um meio é o usuário desse meio (o conceito é bem mais abrangente, mas precisamos somente dessa parte). Desse modo, o conteúdo da internet é vivo porque a todo instante sobe um novo conteúdo, que o usuário usa, destrói e reconstrói ao seu deleite.

As métricas de tempo de acesso e interesses dos usuários ditam as regras para a produção do conteúdo. Como o usuário lê, quanto tempo lê, como seus olhos percorrem a tela, quais são os assuntos mais procurados - são apenas alguns direcionamentos que guiam os webwriters na tarefa de oferecer mais com menos.

Os reflexos dessa dinâmica do conteúdo estão no Twitter. Mais do que um site de relacionamento, o Twitter demonstra claramente a demanda pelo "instantâneo" e "ágil" na comunicação entre os membros da rede. Com ele aprendemos a ser mais rápidos na comunicação, econômicos nas palavras e ainda podemos filtrar informação relevante: seguimos somente aqueles que achamos que têm alguma coisa interessante pra passar com 140 toques. Todo o conteúdo do Twitter é produzido pela sua comunidade. "O público é tanto o espetáculo quanto a mensagem", diria McLuhan.

E para onde vamos? Fazendo uma analogia tosca, podemos comparar o excesso de conteúdo do "um trilhão" ao malabarista de circo: se ele tem mais bolinhas, tem que permanecer menos tempo com elas nas mãos e ser mais ágil entre uma jogada e outra. A grande sacada será saber lançar as bolinhas de acordo com o peso dos interesses de cada um."

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